Conhecidos os resultados comerciais do Grupo VW relativos ao terceiro trimestre de 2025, verifica-se que o desempenho da respetiva oferta de modelos 100% elétricos evoluiu significativamente face ao ano passado (33%, correspondente a 252 100 automóveis vendidos), e mais ainda no acumulado dos nove primeiros meses do ano (41,7%, devido às 717 500 unidades entregues). Em termos percentuais, de julho a setembro, o mercado que maior crescimento registou foi o segundo maior do planeta em termos absolutos, o dos EUA (213,5%, de 11 900 para 37 400 viaturas), mas a Europa continua a ser, sem surpresa, o principal destino dos modelos totalmente elétricos do conglomerado germânico (174 700 unidades vendidas, face às 109 200 entregues a clientes no terceiro trimestre do ano transato, um aumento de 60%) – ao passo que na China, maior mercado mundial em termos absolutos, e, também, no que aos elétricos diz respeito, as vendas de elétricos do fabricante teutónico caíram 55,2%, de 57 500 para 25 800 unidades, situação a que não será alheia a concorrência cada vez mais feroz e competente, dos fabricantes locais.
Por marcas, a VW é aquela que, entre as do grupo, ocupou o primeiro lugar da lista das que mais automóveis elétricos vendeu no terceiro trimestre deste ano (95 100 unidades, menos 7,4% do que no ano passado), seguida da Audi (62 000 unidades, +58,6%), da Skoda (45 600 unidades, +113,8%), da Cupra (19 800 unidades, +53,7%), da Porsche (14 700 unidades, +98,2%) e da VW Veículos Comerciais (14 100 unidades, +162,1%). Por modelos, a gama ID.4/ID.5 da VW está no topo das vendas do consorcio (128 900 unidades), seguindo-se-lhe o VW ID.3 (88 800 unidades), o Audi Q4 e-tron (65 700 unidades), o Audi Q6 e-tron (63 800 unidades), e o Skoda Elroq (60 400 unidades, já muito perto do Top 5).

Por fim, uma nota para as vendas do Grupo VW levando em linhas de conta todas as marcas, todos os modelos, e todas as motorizações: 2 198 800 automóveis vendidos no terceiro trimestre de 2025, dos quais 252 100 totalmente elétricos, ou seja, 11,5% do total, menos do que o ambicionado pelo maior construtor automóvel europeu – sendo ainda mais reduzida a proporção nos nove primeiros meses do ano: os 717 500 automóveis 100% elétricos vendidos nesse período não representaram mais de 10,9% de um total de 6,6 milhões de automóveis vendidos (ao passo que os híbridos plug-in registaram 299 000 vendas de janeiro a setembro deste ano).
