Denny Hamlin não é estranho às duras realidades das corridas competitivas. O veterano da NASCAR foi recentemente forçado a confrontar um momento lamentável do seu passado após uma derrota que lhe recordou uma experiência anterior. Desta vez, não foi Kevin Harvick a induzir um amargo sabor de déjà vu, mas sim o próprio colega de equipa de Hamlin, Christopher Bell.
No New Hampshire Motor Speedway de 2019, Hamlin teve um confronto com Harvick, um feroz concorrente conhecido pela sua recusa em ceder até um centímetro de pista. Após a sua vitória, Harvick revelou a sua firme determinação: ou ganhava a corrida ou saía numa carrinha de reboque. Hamlin ficou com o sabor amargo do segundo lugar na Foxwoods Resort Casino 301.
Avançando para 2025 na Shriners Children’s 500, Hamlin foi atingido por uma onda de familiaridade. A corrida culminou numa histórica vitória de três consecutivas para Christopher Bell, que superou Hamlin por escassos 0.049 segundos no Phoenix Raceway. Hamlin, que escolheu a pista exterior contra Bell, não pôde deixar de reviver o seu duelo de 2019 com Harvick.
“Gostava de ter feito as coisas de forma diferente naquele momento,” lamentou Hamlin, recordando a sua batalha com Harvick em New Hampshire. Ele confessou que as semelhanças entre as duas corridas eram estranhamente parecidas.
A Shriners Children’s 500 viu Bell a capitalizar na linha alta de Hamlin na última curva. Numa manobra ousada, Bell desafiou o seu colega de equipa, forçando-o a perder velocidade e garantindo, assim, uma escassa vantagem de 0.049 segundos na linha de chegada. Este resultado espelhava de forma inquietante o encontro de Hamlin com Harvick em outro circuito de 1 milha.
Apesar do amargo déjà vu, Hamlin manteve uma atitude positiva durante as entrevistas pós-corrida. Ele expressou o seu desejo por um duelo justo com Bell, refletindo os seus sentimentos sobre o seu confronto com Harvick.
Enquanto Hamlin lida com a similaridade assombrosa das suas derrotas em Phoenix e New Hampshire, outra narrativa envolvendo-o está a desenrolar-se dentro da comunidade NASCAR. Desta vez, não é Hamlin o piloto, mas sim Hamlin o proprietário da equipa que está em destaque.
Apesar de uma temporada sem vitórias tanto como piloto como proprietário de equipa até agora, Hamlin ainda nutre esperança. O seu piloto da 23XI Racing, Tyler Reddick, tem demonstrado potencial com dois pódios, um em Daytona e outro em COTA. No entanto, a 23XI Racing está a preparar-se para turbulências, pois enfrenta uma ação judicial pendente da NASCAR, que poderá desviar o seu foco e recursos.
Numa reviravolta surpreendente, a NASCAR acusou Curtis Polk, um membro chave da 23XI e manager de Michael Jordan, de conspiração. Documentos judiciais alegam que Polk, 23XI e Front Row tentaram interferir nas negociações dos direitos de media da NASCAR para extrair melhores termos sob a Carta de 2025.
Apesar das graves acusações, Hamlin expressou total confiança em Polk, elogiando-o como um dos “mais respeitados homens de negócios em todo o desporto”. À medida que a ação judicial se aproxima de um julgamento agendado para dezembro deste ano, o futuro da NASCAR e da equipa de Hamlin está em jogo. A questão permanece: O que reserva o futuro para Denny Hamlin e a 23XI Racing?