Num desfecho surpreendente, o prodígio da Fórmula 1 Charles Leclerc desmentiu as alegações que sugerem que o recente declínio de desempenho da Ferrari é algo mais do que uma mera coincidência. A equipa italiana tem lutado para acompanhar a concorrência na temporada de 2025, falhando em cumprir a sua promessa inicial de lutar pelo campeonato.
Apesar da impressionante vitória de Lewis Hamilton na corrida Sprint na China, a Ferrari não conseguiu capitalizar o momento, levando a especulações sobre potenciais vantagens obtidas ao correr o carro mais baixo em relação ao chão. Esta teoria foi ainda mais alimentada pela desqualificação subsequente da equipa devido ao desgaste do painel no Grande Prémio que se seguiu.
Tanto Leclerc como Hamilton enfrentaram uma dura batalha em Miami, com posições de qualificação muito abaixo das expectativas. Embora tenham conseguido subir na classificação durante a corrida, encontraram-se a lutar por posições contra rivais inesperados como a Williams, em vez dos habituais líderes.
Abordando os rumores em torno das dificuldades de desempenho da Ferrari, Leclerc foi categórico ao afirmar que a equipa não tinha feito alterações significativas ao carro que explicassem a sua falta de velocidade. Ele enfatizou a falta de downforce em comparação com os seus concorrentes, especialmente em curvas de baixa velocidade, como um fator chave que prejudica o seu desempenho.
Embora Leclerc tenha mostrado desempenhos promissores nesta temporada, problemas com o SF-25, particularmente em relação à suspensão traseira, têm sido um desafio constante para a equipa. O mecanismo de pull-rod único e o fundo plano do carro têm causado problemas de estabilidade, dificultando a tarefa dos engenheiros em encontrar as configurações ideais para a corrida.
O desconforto de Hamilton com o carro após a vitória na China e os seus comentários sobre sentir-se restringido por certos aspectos do carro levantaram preocupações dentro da equipa. Acredita-se que as atualizações que se avizinham poderiam potencialmente mudar a maré a favor da Ferrari e ajudá-los a recuperar a sua vantagem competitiva nas corridas que se seguem.
No meio dos desafios técnicos, a Ferrari também enfrentou dramas internos durante a corrida, com Hamilton a expressar frustração em relação às ordens de equipa e decisões estratégicas. No entanto, tanto Hamilton como o diretor de equipa Fred Vasseur minimizaram a questão, atribuindo-a à natureza intensa das corridas de Grande Prémio.
À medida que a Ferrari navega por uma temporada turbulenta cheia de contratempos e conflitos internos, a pressão aumenta para resolver os seus problemas de desempenho e fazer um regresso forte na pista. Será que Leclerc e Hamilton conseguirão superar estes obstáculos e levar a Ferrari de volta à vitória? Só o tempo dirá nesta temporada de Fórmula 1 de alto risco.
Fique atento para mais atualizações sobre a busca da Ferrari pela redenção no mundo ferozmente competitivo da Fórmula 1.