Desde 2009 que o mercado automóvel chinês é o maior do mundo, sendo a China, também, o principal motor da eletrificação do setor, como o provam, mês após mês, os números relativos às vendas de automóveis novos naquele país. Em novembro, registou-se, mesmo, mais um recorde de vendas de automóveis novos animados por motorizações elétricas ou híbridas plug-in (um sector do mercado por aquelas paragens chamado de Novas Energias, ou NEV).
Segundo a Associação de Fabricantes Automóveis da China, em novembro último, entre automóveis novos matriculados no país e exportados, venderam-se nada menos do que 1823 milhões de viaturas, mais 108 000 do que em outubro passado (aumento de 6,3%). E este aumento na procura, se comparado com o mês homólogo do ano anterior, é ainda mais expressivo: 20,6%. Outro número importante: considerando que foram vendidas, no mesmo período, 3,43 milhões de veículos, os elétricos e os híbridos plug-in registaram uma quota recorde de 53,2%.
Mas, na China, no domínio dos automóveis, os números da indústria e do mercado não param de impressionar. Prova-o, ainda, o aumento de 260% nas exportações, comparando novembro de 2024 com novembro de 2025. Já o ritmo de crescimento da procura no mercado doméstico foi muito mais moderado, não excedendo os 6,5%, ou os 4,3% adotando outubro como ponto de referência. Ainda assim, nunca foram vendidos tantos NEV num só mês no país.
Os modelos equipados motorizações 100% elétricas, pelo terceiro mês consecutivo, superaram a fasquia do milhão de unidades vendidas, com 1,17 milhões, mais 28,9% do que em novembro do ano passado (e mais 5,5% do que em outubro deste ano). Os híbridos plug-in (esta classificação abrange, também, os modelos equipados com tecnologias de extensão da autonomia) registaram, igualmente, aumento da procura, para mais de 650 000 unidades, o que representou um crescimento de 7,9%, no frente a frente com o mês homólogo de 2024 (na comparação com outubro passado, progresso de 7,8%).









