Num desfecho de cortar a respiração no Grande Prémio de F1 de Espanha, Charles Leclerc e Max Verstappen envolveram-se numa batalha de alta tensão que deixou os fãs à beira dos seus assentos. Os comissários de corrida da FIA tomaram uma decisão controversa ao não tomar mais nenhuma ação contra Leclerc por um incidente dramático envolvendo Verstappen, permitindo ao piloto da Ferrari manter a sua posição no pódio, arduamente conquistada.
Na volta 61, o caos instalou-se enquanto Verstappen lutava para recuperar o ritmo após a recomeço do safety car, dando a Leclerc a oportunidade de aproveitar o momento e tentar uma ultrapassagem. No entanto, o que se seguiu foi um momento de cortar a respiração, pois os dois pilotos colidiram, gerando debate e tensão entre os fãs e especialistas.
Verstappen acusou Leclerc de fazer uma manobra questionável ao aproximar-se do seu carro durante a intensa luta pela posição. Apesar das protestações de Verstappen, os comissários analisaram uma infinidade de dados e imagens antes de concluir que ambos os pilotos contribuíram para o incidente ao moverem-se um em direção ao outro, considerando-o um incidente de corrida sem que um único piloto fosse o culpado.
O resultado viu Verstappen receber uma penalização de 10 segundos por uma colisão separada com George Russell, fazendo-o descer para um 10º lugar. Entretanto, Leclerc conseguiu garantir um lugar no pódio, terminando em terceiro, atrás da dupla da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri.
A penalização de Verstappen também veio acompanhada de três pontos de penalização na sua licença, aproximando-o perigosamente de uma possível suspensão em corridas antes do Grande Prémio da Áustria em junho.
O Grande Prémio de Espanha provou mais uma vez ser um campo de batalha para uma competição feroz e controvérsia, mantendo fãs e críticos à beira dos seus assentos enquanto o drama se desenrolava na pista.