A CATL prepara-se para introduzir a tecnologia dos iões de sódio na produção em série de baterias. O maior fabricante chinês de baterias anunciou-o num encontro com fornecedores na China, e prometeu-ojá para 2026, informando, complementarmente, que pretende utilizá-la em diversos tipos de aplicações, com os automóveis ligeiros, de passageiros e comerciais, no topo da lista.
De acordo com diversos meios de comunicação social chineses, a CATL, durante a mesma conferência, informou que baterias de iões de sódio e de iões de lítio serão desenvolvidas em paralelo, com as segundas a suportarem a implementação das primeiras nos próximos doze meses. De acordo com especialistas, a indústria global de baterias de iões de sódio está a evoluir de uma fase de comercialização inicial pouco mais do que residual para a adoção em massa, antecipando-se mesmo um crescimento exponencial na adoção desta tecnologia até 2030.
Em abril, a CATL anunciou a criação de uma submarca para as baterias de iões de sódio, a Naxtra, ação que coincidiu com o arranque da produção. Então, a gigante chinesa destacou argumentos como a grande amplitude térmica de operação (entre -40º C e 70º C), e a disponibilidade das células para aplicações em todos os tipos de veículos, dos ligeiros de passageiros aos pesados.
Posteriormente, em setembro, a CATL comunicou mais progressos na tecnologia, sobretudo a capacidade de assegurarem autonomias superiores a 500 km nos ligeiros de passageiros, a densidade energética de 175 Wh/kg, e a aprovação para produção e utilização, em termos da regulamentação de segurança, no mercado doméstico. Soma-se a maior estabilidade de funcionamento sob temperaturas extremas.
A CATL diz-se, ainda, comprometida com a redução progressiva da dependência do lítio nas baterias, de forma a diminuir o impacto da respetiva produção e utilização no meio ambiente. Também neste ponto, o recurso às baterias de iões de sódio representa uma evolução muito importante.









