Carlos Sainz Revela a Estratégia Revolucionária da Williams que Surpreendeu o Grande Prémio do Qatar!
Num impressionante demonstração de resiliência e habilidade, Carlos Sainz desvendou os preparativos meticulosos que levaram ao surpreendente pódio da Williams no Grande Prémio do Qatar. Não foi apenas um golpe de sorte; foi uma aula magistral em planeamento estratégico que se desenrolou ao longo de vários meses, culminando no fenomenal terceiro lugar de Sainz no Circuito de Lusail.
A notável conquista de Sainz marca o seu segundo pódio da temporada e posiciona-o como um pioneiro da Williams, fazendo história como o primeiro piloto da equipa a conquistar múltiplos pódios numa única temporada desde os dias de glória de Felipe Massa e Valtteri Bottas em 2015. Este resultado crucial não só catapulta Sainz para os holofotes, mas também garante à Williams um cobiçado quinto lugar no campeonato de construtores, a sua melhor classificação desde 2017. Com um total combinado de 137 pontos ao lado do colega de equipa Alex Albon, a Williams está em alta, desfrutando da sua melhor temporada desde 2016.
Refletindo sobre este triunfo inesperado, Sainz traçou as raízes do seu sucesso até a desanimadora performance no Grande Prémio da Hungria em julho, onde a equipa enfrentou o seu pior resultado com os dois carros da temporada, com um desolador 14-15. “Acho que é obviamente principalmente devido ao trabalho árduo que todos fizeram para se preparar para esta corrida depois do fim de semana muito difícil que tivemos em Budapeste,” afirmou Sainz, enfatizando a dedicação e o esforço coletivo que alimentaram a sua recuperação.
A chave para o seu sucesso residiu em enfrentar os desafios impostos por curvas longas e de média velocidade—uma área onde a Williams historicamente teve dificuldades. Sainz recordou como a equipa elaborou um plano abrangente, utilizando simulações e testes na fábrica para melhorar o desempenho do carro em pistas como a do Qatar. “Montámos um plano com a equipa para experimentar algumas coisas diferentes no simulador e na fábrica para tentar ativar o carro para este tipo de pistas,” explicou.
À medida que o fim de semana avançava, a confiança de Sainz disparou. “Já no simulador, parecia estar tudo bem, mas nunca se confia totalmente no simulador. Dizes: ‘Não, não pode estar tão bom,’ e de repente, desde a primeira volta da FP1, acho que andava a trocar P1s, P2s e P3s com [Max Verstappen e Oscar Piastri], e pensei: ‘Sim, isto pode estar a funcionar,’” recordou, com a excitação palpável na sua voz.
O ímpeto continuou à medida que a equipa fez ajustes cruciais antes da qualificação e da corrida, levando a uma melhoria significativa no ritmo de corrida. Sainz descreveu a transformação: “Fizemos mais algumas alterações antes da qualificação principal e da corrida principal, após os nossos aprendizados da Sprint, que realmente ativaram o carro, especialmente no ritmo de corrida.”
Apesar de enfrentar uma concorrência feroz, incluindo um desafio formidável de Kimi Antonelli e Lando Norris, Sainz manteve-se firme, demonstrando a sua destreza nas corridas nas voltas finais. “Tivemos muitas dificuldades com o desgaste dos pneus da frente no sábado, e na corrida, o carro sentiu-se muito melhor,” observou ele, refletindo sobre a mudança dramática no desempenho. “Passámos de ver o Antonelli a distanciar-se na Sprint e a dar-nos dez segundos, para de repente termos a oportunidade de mantê-lo atrás, competir com ele, e até, obviamente, com a estratégia dos McLarens, também manter o Lando atrás.”
Esta narrativa emocionante de determinação, estratégia e habilidade não só destaca o talento excecional de Carlos Sainz, mas também sinaliza uma era revitalizada para a Williams Racing. Com uma corrida ainda por disputar, os fãs ficam a perguntar-se: o que mais pode esta equipa dinâmica alcançar? Preparem-se; a grande final promete ser nada menos que emocionante!









