A Bugatti revelou o novo superdesportivo Tourbillion, o sucessor do Chiron, um modelo híbrido de edição limitada com 1800 cv de potência.
O novo Tourbillon estreia um motor V16 de 8,3 litros, naturalmente aspirado, e projetado pela Cosworth, que substitui o conhecido W16 de 8,0 litros, capaz de produzir uma potência de 1000 cv às 9000 rpm, que combina com três motores elétricos, dois na frente e um no eixo traseiro, que adicionam mais 800 cv.
O trio de motores elétricos é alimentado por um sistema elétrico com tensão de 800 V e uma bateria de 25,4 kWh, o que permite anunciar uma autonomia em modo 100% elétrico de apenas de 60 km.
Com os 1800 cv combinados, que são transmitidos às quatro rodas por uma caixa de dupla embraiagem de oito velocidades, o Tourbillon acelera de 0 a 100 km/h em 2 segundos, de 0 a 200 km/h em 5 segundos e dos 0 aos 300km/h nuns impressionantes 10 segundos. Já a velocidade máxima predefinida é de 380 km/h, no entanto, com a “Speed Key” instalada o novo superdesportivo da Bugatti alcança 444 km/h.
As velocidades alcançadas pelo novo modelo da casa de Molsheim são exibidas num painel de instrumentos que parece sair de um sonho de um relojeiro, e que será certamente do agrado dos fãs de relógios, e que ajuda a explicar o nome do novo modelo da Bugatti, já que Tourbillon é um dispositivo inventado em 1801 que ainda é adicionado aos modelos de relógios mais sofisticados.
São cinco mostradores que combinam os dados disponíveis para o condutor, desde a velocidade, à capacidade da bateria, bem como as rotações, quase tudo analógico.
No interior, destaque igualmente para o nível de acabamentos, muito em linha com o Chiron, mas com soluções verdadeiramente singulares, caso do botão na consola para ativar o Tourbillon, que remete para os modelos mais clássicos do início do século XX, que permite ao puxar o botão colocar a trabalhar o V16, e ao empurrar desativar o potente motor deste superdesportivo.
Nota ainda para os pedais que são ajustáveis eletricamente, ao contrário dos bancos desportivos que são fixos, enquanto o volante de dois raios, montados atrás do conjunto de medidores, permite que o painel de instrumentos seja sempre visível por parte do condutor sem que os raios do volante afetem a visibilidade.
Já no exterior, o Tourbillon apresenta um design muito próximo do Chiron, com linhas mais tensas e um difusor de generosas dimensões e especial, já que começa atrás do habitáculo.
Para além disso, destaque para as grelhas de ventilação localizadas sob os faróis que ajudam a canalizar o ar para as generosas entradas de ar laterais. Por seu lado, a grelha em forma de ferradura fornece ar aos radiadores enquanto aumenta a força descendente. Nota ainda para o spoiler traseiro ativo que pode funcionar como um travão para ajudar a parar o potente superdesportivo.
A Bugatti destaca ainda a nova suspensão multi-link que equipa o Tourbillon que diz ser 45% mais leve em comparação com a do Chiron.
A casa de Molsheim fez saber que vai produzir apenas 250 unidades do novo Tourbillon e que cada uma terá um preço de €3,8 milhões, antes de impostos, com as primeiras entregas previstas apenas para 2026.
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