O Diretor Executivo da McLaren, Zak Brown, pediu à FIA, órgão governante da Fórmula 1, para examinar a investigação da Red Bull sobre as alegações contra o comportamento de Christian Horner em relação a uma colega. Brown acredita que o processo atual deixou muitas “questões sem resposta” e defende maior transparência.
Recentemente, a Red Bull divulgou uma declaração afirmando que uma investigação independente sobre as alegações contra Horner foi concluída e a queixa foi rejeitada. Embora detalhes específicos não tenham sido divulgados, a Red Bull assegurou que a investigação foi conduzida de forma justa, rigorosa e imparcial. No entanto, especulações em torno do assunto persistem, levando Brown a acreditar que mais abertura é necessária.
Brown expressou suas preocupações à imprensa, afirmando que leu a declaração e observou os rumores e especulações em curso. Ele acredita que a FIA, como órgão governante, tem o dever de garantir transparência entre a Red Bull e o esporte. Brown enfatizou a importância da minuciosidade e transparência no processo, instando a FIA a chegar à mesma conclusão que a Red Bull.
Até lá, Brown espera que as especulações persistam devido às várias perguntas não respondidas em torno de todo o processo. Ele acredita que esse estado de incerteza é prejudicial ao esporte e sugere que é, em última análise, responsabilidade dos organizadores e proprietários da Fórmula 1 garantir que todas as equipes, pessoal e pilotos adiram aos mesmos padrões.
Brown não acredita que seja papel ou responsabilidade das equipes abordar essas questões, enfatizando que é dever do órgão governante do esporte supervisionar e regular tais questões.
O Chefe da Equipe Mercedes, Toto Wolff, concordou com o ponto de vista de Brown de que é necessária maior clareza em relação à investigação da Red Bull, considerando o alcance global e a influência da Fórmula 1. No entanto, Wolff enfatizou que sua perspectiva é baseada em uma observação externa da situação. Ele destacou que um membro de uma organização relatou um problema ao departamento de recursos humanos, que foi posteriormente investigado e resultou em uma mensagem afirmando que tudo está satisfatório. No entanto, Wolff expressou a crença de que, dada a posição do esporte como uma entidade global, deve haver maior transparência e questionou a posição oficial da Fórmula 1. Ele enfatizou a importância de não deixar questões críticas ambíguas ou obscuras, pois isso pode ter consequências prejudiciais. No mundo altamente transparente de hoje, é inevitável que ocorram incidentes. Wolff sugeriu que tentar suprimir tais incidentes sem reconhecer sua ocorrência pode ser de curta visão. Do ponto de vista externo, parece que a abordagem da Fórmula 1 a essas questões pode não ser tão progressiva quanto os padrões do mundo real. É possível que o esporte exista em sua própria esfera isolada e perceba isso como aceitável.