Kevin Harvick estava no meio de chamar os treinos para o Clash no Estádio Bowman Gray quando não conseguiu evitar dizer o que estava na mente de todos.
“Tudo isto é fixe.”
E fixe pode ser apenas uma subavaliação.
Pela primeira vez desde 1971, os carros da NASCAR Cup Series rugiram na lendária pista de um quarto de milha em Winston-Salem, e não demorou muito até que o caos irrompesse.
Desde os pilotos a tentarem entender o layout apertado até o contacto no pelotão e os que partiram da pole a fugirem, a Madhouse correspondeu ao seu nome. Mas aqui está a surpresa—todos pareciam estar a divertir-se imenso.
Embora The Clash possa ser um evento de exibição, este local está longe de ser apenas mais uma pista de corrida. Para muitos, Bowman Gray é casa—e a paixão estava em plena exibição.
Chris Buescher: ‘Nunca Vi Tantos Dedos Médios’
Para Chris Buescher, Bowman Gray não é apenas mais uma corrida—é uma viagem pela memória.
“Corri com um carro Legends aqui há mais de 15 anos, e era fixe na altura. Era realmente fixe. Não vou mentir—o circuito era apertado num carro Legends, e certamente agora é pequeno.”
Mas Buescher sabe o que assinou. Ele assistiu às infames lutas do Madhouse a desenrolar-se, e viveu a paixão de gestos obscenos da multidão de Bowman Gray na primeira pessoa.
“Vim aqui como fã e vi mais dedos a voar do que pensava que realmente havia nas bancadas. Tem muito carácter, e certamente está a tornar tudo muito divertido.”
A caminhada pelo circuito antes do treino foi prova suficiente. Os fãs não apenas ficaram por aqui após a corrida dos Modified—eles ficaram para provocar, aplaudir e deixar os pilotos saberem exatamente como se sentiam.
“É realmente especial,” acrescentou Austin Dillon. “Lembro-me de vir aqui aos sábados à noite, sentar-me no jardim de cerveja, assistir aos acidentes e à corrida que acontecia à volta dos acidentes.”
Para o avô de Dillon, Richard Childress, este é o lugar onde tudo começou—a vender amendoins nas bancadas, a comprar um táxi de $10, e eventualmente a ter um acidente nas Curvas 1 e 2 com pneus cheios de cálcio a espalhar pó pelo ar.
É um lugar onde lendas foram construídas—e, se a história nos ensina alguma coisa, os ânimos vão certamente acirrar-se.
Kyle Busch Agita as Águas (Novamente)
Kyle Busch brincou que a NASCAR distribuiu um guião para quem deve lutar contra quem—mas sejamos realistas, isto é Bowman Gray, não é preciso guião.
O próprio Busch esteve no centro do drama, a empurrar o para-choques traseiro de Justin Haley durante várias voltas sob bandeira amarela depois de ser rodado.
Isso é A Casa Louca, pessoal.
200 voltas. Uma pista apertada. Sem lugar para se esconder. Isto vai ficar confuso.
A Perspectiva de Ryan Blaney: Este Clash Prova que a NASCAR Pode ‘Mover-se’
Para Ryan Blaney, Bowman Gray prova que o Clash não tem de ficar num só lugar.
“A reputação deste lugar—são muitas pessoas apaixonadas que amam Bowman Gray. É uma pista histórica, e acho que é uma boa corrida para este Clash. Tens a capacidade de mover esta corrida para diferentes partes do país, por isso é bom.”
Mas antes que a NASCAR embale e leve o espetáculo para outro lugar, há um confronto mais por vir—e está a moldar-se para ser uma guerra total.
Por isso, apertem os cintos.
Bowman Gray está pronto para entregar.
E os pilotos? Eles estão prestes a experimentar um nível de caos que nunca esquecerão. 🔥🏁