Após cinco anos de desenvolvimento, a Aston Martin apresentou finalmente o Valhalla, o superdesportivo de motor central, antes da entrada em produção que vai arrancar já em 2025.
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O Aston Martin Valhalla está equipado com um sistema híbrido plug-in que conjuga um motor V8 biturbo de 4,0 litros que debita 828 cv, com três motores elétricos, dois no eixo dianteiro e o terceiro integrado na transmissão, que permitem uma potência combinada 1079 cv e 1.100 Nm de binário máximo.
O destaque é de um sistema de cambota plana a 180 graus e de um sistema de lubrificação de cárter seco. Os engenheiros da marca britânica desenharam ainda novas árvores de cames e novos coletores de escape, que são maiores face aos que se encontram no DBX707.
A Incorporação de dois motores elétrico no eixo dianteiro, permitiu uma vectorização precisa do binário, enquanto o eixo traseiro está dotado de um diferencial eletrónico de deslizamento limitado. A assistência elétrica também atenua qualquer atraso percetível do turbo, e a energia perdida pode ser recuperada durante a travagem.
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O novo superdesportivo da Aston Martin que lidera a transição da marca britânica dos motores a combustão para a eletrificação híbrida e total, conta com tração às quatro rodas, e beneficia ainda dos conhecimentos e experiência da Fórmula 1 da Aston Martin Performance Technologies, contando por isso com vários elementos de aerodinâmica ativa, dos quais se destaca uma generosa asa traseira.
Tal como Valkyrie, também o Valhalla prioriza a aerodinâmica, e dessa forma a 240 km/h, o novo superdesportivo da Aston Martin produz mais de 600 kg de downforce.
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Para a gestão de todo o sistema aerodinâmico ativo o Valhalla faz uso do sistema Integrated Vehicle Dynamics Control (IVC) que faz todos os cálculos e ajustes dependendo do tipo de condução, gerindo suspensão, direção, sistema de travagem e vectorização do binário, que variam consoante a utilização dos quatro modos de condução disponíveis. O modo Race desliga os sistemas de assistência para uma experiência mais purista, enquanto o modo elétrico permite uma utilização 100% elétrica. As outras duas opções são destinadas a prestações mais desportivas são o Sport+ e Sport.
A Aston Martin revelou ainda que o Valhalla tem uma autonomia em modo 100% elétrico de 14 km, embora a velocidade máxima seja limitada a 140 km/h em moto totalmente elétrico. No entanto é bom ter em conta que o Valhalla anuncia uma aceleração de 0 a 100km/h em cerca de 2,5 segundos, e uma velocidade máxima de 349 km/h.
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Para travar este monstro do asfalto, a Aston Martin dotou o Valhalla de discos carbocerâmicos de 409 mm na frente, os maiores já utilizados pela marca britânica num modelo de produção, com pinças Brembo de seis pistões. Já a traseira faz uso de discos de 389 mm com pinças quatro pistões. Já as jantes de 20’’ na frente e 21’’ na traseira, montam pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 específicos para o Valhalla.
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O acesso ao habitáculo é feito através de portas em forma de asa de borboleta, e o interior é marcado por uma imagem desportiva e pelo uso de carbono exposto, a que se junta um volante inspirado na F1.
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Além disso, destaque para os bancos apresentam uma estrutura de carbono, a exemplo dos modelos de competição, bem como para dois ecrãs, um destinado ao painel de instrumentos e outro para o sistema de infoentretenimento.
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Nota ainda para um sistema de som Bowers & Wilkins, estofos em Alcântara, navegação por satélite e compatibilidade com Apple CarPlay.
A Aston Martin já revelou que a produção das 999 unidades do Valhalla vai arrancar no segundo trimestre de 2025, não tendo revelado o preço deste superdesportivo híbrido plug-in.
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