Já se adivinhava que o Grupo Toyota iria apresentar, na edição de 2025 do Salão de Tóquio, lado a lado com as versões de estrada e de competição do novo superdesportivo da Toyota ( GR GT e GT GT3), proposta idêntica com a chancela da sua divisão de luxo. O que, porventura, a maioria não anteciparia é que esse modelo não só recuperasse uma designação emblemática, como, sobretudo, estivesse equipado com uma motorização totalmente elétrica.
Mas assim é o novo Lexus LFA Concept, protótipo que representa uma evolução do estudo revelado enquanto Lexus Sport Concept nas edições deste ano da Monterey Car Weeok, e do Salão da Mobilidade de Tóquio. Segundo o seu construtor, nasce “da forte convicção do Chairman da Toyota Motor Corporation (TMC), Akio Toyoda, também conhecido como Master Driver Morizo, de que certas técnicas e formas de fabrico de automóveis devem ser preservadas e transmitidas à próxima geração”, e pretende incorporar o legado de criações tão importantes do fabricante nipónico, como o Toyota 2000GT de 1967 (considerado o primeiro superdesportivo japonês) e do Lexus LFA de 2010 (com o seu inesquecível motor 4.8-V10 atmosférico de 552 cv).





Centrado em três elementos fundamentais – baixo dentro de gravidade, peso reduzido combinado com uma elevada rigidez, e apuro aerodinâmico), o LFA Concept partilha com os seus homólogos da Toyota as técnicas e as formas utilizadas no respetivo desenvolvimento, assim como a maioria dos seus componentes essenciais, plataforma incluída, mas, neste caso, de modo a explorar todo o potencial das motorizações 100% elétricas. Sobre isso a Lexus nada ainda adiantou, mas já confirmou que, no seu novo coupé, a lotação estará limitada a condutor e passageiro da frente; que o comprimento exterior será de 4690 mm, para uma largura de 2040 mm, uma altura de 1195 mm, e uma distância entre eixos de 2725 mm; que a plataforma e a carroçaria serão em alumínio; e que a posição de condução foi estudada para amplificar a sensação de união entre o veículo e quem o conduza. Tudo com o objetivo de combinar um desempenho dinâmico de referência como um estilo intemporal.
Ainda a reter, a colocação de todos os comandos fundamentais e elementos funcionais em torno do condutor; o futurista volante ovalizado, desprovido de secção superior, concebido de forma a permitir eliminar a necessidade de mudar a posição das mãos em curva; e uma abordagem minimalista no que ao habitáculo diz respeito. Falta, agora, saber que motorização irá animar o novo LFA de produção em série e quando pretende a Lexus lançar no mercado este esguio w imponente coupé, com linhas marcantes, um longo capot e uma traseira curta, e uma assinatura luminosa inconfundível, tanto à frente como atrás.














