Uma acusação chocante e perturbadora surgiu da Suíça, onde um piloto de corridas australiano está acusado de ter estuprado uma enfermeira que fazia parte da equipa médica de Michael Schumacher. O incidente teria ocorrido em novembro de 2019 na casa da família Schumacher em Gland, Suíça, um lugar que deveria ser sinónimo de cuidado e recuperação, e não de horror e violação.
De acordo com os procuradores, o piloto não identificado, amigo do filho de Schumacher, Mick, supostamente agrediu a enfermeira—que está na casa dos trinta anos—enquanto ela estava inconsciente. A enfermeira tinha estado a prestar cuidados à lenda da F1 desde o seu devastador acidente de esqui em 2013, tornando esta traição ainda mais gravosa.
Os detalhes perturbadores revelam que na noite do alegado ataque, a enfermeira tinha estado a desfrutar de uma noite fora com colegas, onde o álcool fluía livremente. Após consumir vodka, ela ficou incapacitada, incapaz de se manter em pé, e foi deitada no chão. Foi então que o acusado e um fisioterapeuta, segundo relatos, a transportaram para uma sala privada destinada a turnos noturnos. De acordo com a acusação, colocaram-na na cama “sem despir a roupa”, indicando uma preocupante falta de respeito pela sua condição.
No entanto, o acusado não parou por aí. Mais tarde naquela noite, é alegado que ele retornou e a estuprou duas vezes enquanto ela permanecia inconsciente. A enfermeira acordou no dia seguinte sem qualquer recordação da noite anterior, apenas para mais tarde descobrir evidências físicas que a levaram a apresentar uma queixa criminal em janeiro de 2022, mais de dois anos após o horrendo episódio.
A família Schumacher, que já passou por muitas turbulências desde o trágico acidente de Michael, não está implicada neste caso, com relatos a indicar que nenhum membro da família estava presente durante os alegados ataques. Eles permaneceram em silêncio, provavelmente desejando proteger-se deste escândalo.
À medida que a investigação avança, revela-se que a enfermeira tentou comunicar-se com o acusado após o incidente, enviando uma mensagem de texto a pedir-lhe que nunca mais se aproximasse dela. O acusado, que tem colaborado com os investigadores, deverá viajar da Austrália para ser interrogado em 2024. Ele afirma ter uma ligação amigável com a enfermeira, sugerindo até que partilharam um beijo durante uma saída anterior em Genebra. A enfermeira, no entanto, contesta veementemente esta afirmação, mantendo que o via apenas como um amigo da família.
Adicionando mais uma camada a este já complexo caso, veio a público que a enfermeira foi despedida do seu cargo com a família Schumacher pouco antes de apresentar a sua queixa, levantando questões sobre as circunstâncias à volta da sua saída.
Michael Schumacher, que não é visto em público desde o seu acidente que alterou a vida, continua a ser uma figura imponente no mundo da Fórmula 1, conhecido pelas suas conquistas sem paralelo que incluem sete campeonatos mundiais e 91 vitórias em grandes prémios. No entanto, enquanto este escândalo se desenrola nos bastidores, serve como um lembrete angustiante da fragilidade da vida e da escuridão que pode espreitar em espaços aparentemente seguros.
À medida que este caso se desenvolve, o mundo observa atentamente, aguardando justiça para a vítima e respostas às preocupantes alegações que surgiram nas sombras de uma das maiores lendas do automobilismo.