As esperanças do veterano piloto Pascal Wehrlein de recuperar o título da Fórmula E sofreram um golpe severo no E-Prix de Berlim. O piloto da TAG Heuer Porsche estava a fazer caretas enquanto perdia uma parte significativa dos pontos durante a segunda corrida do evento, que foi praticamente ofuscada pela vitória antecipada de Oliver Rowland no campeonato.
Com todas as esperanças de conquistar a terceira corrida do fim de semana duplo em Berlim, emocional e cheio de adrenalina, Wehrlein já havia assegurado a sua dominância nas sessões de qualificação anteriores – mesmo quando o tempo não estava favorável. O concorrente alemão disparou para a liderança no início, para grande alegria dos seus apoiantes. Infelizmente, a realidade interveio com Wehrlein, capturando o estresse exaustivo da sua temporada e, ao mesmo tempo, reclamando a agonia da derrota.
A imprevisibilidade do E-Prix de Berlim é a sua marca distintiva, e a sua feroz competição torna-o uma exibição perfeita de karma instantâneo. Não apenas a jornada de Wehrlein, mas o automobilismo em geral é uma representação dura do mundo das corridas profissionais, repleto de desafios intransponíveis onde cada pequeno detalhe conta e pode significar vitória ou ruína.
O evento eletrizante deixou uma marca na comunidade do automobilismo, assim como moldou os pensamentos internos de Wehrlein. Embora tenha mostrado sinais de desilusão, foi uma sensação que atingiu um pico de aceitação após algum tempo. Conversas sobre resiliência, determinação e a diferença entre a derrota e a vitória têm ocorrido desde então.
Mesmo que o relaxamento venha gradualmente, Wehrlein ainda tem de enfrentar a adversidade, que busca a reputação inabalável de uma busca incansável pelo impossível. Juntamente com a paixão pelas corridas, vem a imensa obrigação de superar os obstáculos extremos que surgem no seu caminho. A corrida de Berlim pode ter mudado a trajetória em termos de pontuação, mas fiquem certos de que continuaremos a testemunhar a sua determinação sem fim.
No mundo do desporto motorizado, os hacks públicos e eventos imprevisíveis têm uma grande importância. Refletindo sobre o Berlin E-Prix, Wehrlein destaca-se não só como um corredor excecional, mas também como um ídolo disposto a enfrentar desafios de frente, demonstrando que a promessa de prosperidade pode colocar à prova a vontade de uma pessoa.
ESTATÍSTICAS
Pascal Wehrlein (nascido a 18 de outubro de 1994) é um piloto de corridas germano-mauriciano que anteriormente competiu na Fórmula Um para as equipas Sauber e MRT. Detentor de dupla nacionalidade da Alemanha e Maurícias, compete sob a bandeira alemã na Fórmula Um. Anteriormente, competiu no DTM, conquistando o título com a equipa Mercedes-Benz HWA AG em 2015. Em 2014, Wehrlein tornou-se o piloto mais jovem a vencer uma corrida do DTM aos 19 anos e o mais jovem a conquistar o título em 2015 aos 20 anos. Em fevereiro de 2016, começou a correr a tempo inteiro pela Manor, marcando o seu primeiro ponto no campeonato no Grande Prémio da Áustria, superando os seus colegas de equipa. A Manor encerrou em início de 2017 e Wehrlein mudou-se para a Sauber, onde marcou os únicos pontos da Sauber nesse ano. Foi substituído para a temporada de 2018. Atualmente, usa o número 94 na camisola. Temporada Atual: 8 pódios, 3 vitórias em corridas, 2 pole positions. Classificação do campeonato: 2º lugar com 285 pontos. Melhores tempos de volta: Registos de setor em 4 circuitos. Vitórias na carreira: 25 vitórias em 180 corridas. Prémios de volta mais rápida: 12 voltas mais rápidas na carreira. Desempenho da equipa: Líder do campeonato de construtores.