O Segundo Assento da Red Bull: A Maldição de Ser o Companheiro de Equipa de Verstappen Exposta!
No mundo de alta octanagem da Fórmula 1, poucas histórias capturaram a atenção dos fãs como a saga em curso dos companheiros de equipa em constante mudança de Max Verstappen na Red Bull Racing. Com a temporada de 2026 a aproximar-se, a equipa prepara-se para receber Isack Hadjar, marcando o quarto companheiro de equipa diferente de Verstappen em apenas dois anos. A questão na boca de todos: Por que é que este prestigioso segundo assento se está a transformar numa sepultura de carreiras?
A mais recente análise vem de ninguém menos que o campeão de F1 de 1997, Jacques Villeneuve, que desvendou a dinâmica perplexa em jogo dentro da Red Bull. A decisão recente da equipa de substituir Yuki Tsunoda por Hadjar, relegando o piloto japonês a um papel de teste e reserva, destaca o impressionante fosso de desempenho que deixou muitos a coçar a cabeça.
Villeneuve, falando no podcast High Performance, lançou luz sobre a dura realidade que enfrenta qualquer um que se atreva a partilhar a pista com Verstappen. “As pessoas costumam afirmar: ‘Oh, o carro é desenhado para o Max. Pobre segundo piloto!’ Mas isso simplesmente não é verdade,” afirma. De acordo com Villeneuve, não é apenas o carro—é a incansável busca de Verstappen pela melhoria que o distingue. “O Max está a trabalhar nisso, a tornar o carro cada vez melhor,” acrescenta, sublinhando que é a incapacidade do segundo piloto de se adaptar e evoluir que leva à sua queda.
A dura verdade é que, enquanto Verstappen acelera para novas alturas, os seus companheiros de equipa encontram-se a ficar para trás. “Se não consegues perceber as complexidades do carro durante a temporada, acabarás por ir cada vez mais devagar—não porque sejas incapaz, mas porque o Max continua a acelerar,” explica Villeneuve. Este fenómeno foi ilustrado de forma evidente no caso de Sergio Perez, cujo início competitivo desvanece-se à medida que Verstappen domina a máquina e deixa o seu companheiro de equipa na poeira.
As percepções de Villeneuve aprofundam-se nas complexidades técnicas do carro. “Compreender as nuances é fundamental. Às vezes, enfrentarás subviragem devido a uma frente macia, noutras, pode ser demasiado rígida,” elabora. A terminologia técnica pode parecer intimidante, mas é um fator crítico na corrida pela supremacia. “Tens de encontrar aquele ponto ideal onde o carro se sente como uma extensão do teu próprio corpo,” conclui, admitindo que poucos pilotos são capazes de alcançar este nível de sinergia.
Com Hadjar a entrar em destaque na próxima temporada, a pressão está sobre ele para decifrar o código que tem perplexado tantos antes dele. Irá ele aceitar o desafio, ou será que também será engolido pela ascensão implacável de Verstappen? À medida que os fãs se preparam para mais uma temporada emocionante, uma coisa é clara: o segundo lugar na Red Bull pode ser a posição mais cobiçada—e amaldiçoada—na Fórmula 1.
Enquanto aguardamos pelo desenrolar do drama na pista, a narrativa em torno de Verstappen e dos seus companheiros de equipa continua a ser um capítulo cativante nos anais do desporto motorizado. Será Hadjar aquele que quebrará o ciclo ou será apenas mais um nome numa longa lista daqueles que não conseguiram acompanhar? Só o tempo dirá!









