A Alpine F1 Team despede-se emocionalmente da parceria com a Renault no Grande Prémio de Abu Dhabi
Num dramático desenrolar de eventos no Circuito Yas Marina, a equipa Alpine F1 está a preparar-se para dizer adeus à sua longa parceria com a Renault, marcando o fim de uma era à medida que a temporada de 2025 chega ao seu clímax este fim de semana. Enquanto a equipa se encontra no fundo do campeonato de construtores, com desanimadores 22 pontos—46 pontos atrás da Sauber, que ocupa o nono lugar—esta final não é apenas uma corrida; é uma despedida comovente.
Pierre Gasly tem sido o único ponto positivo para a Alpine, garantindo, sozinho, todos os pontos da equipa. Entretanto, os seus colegas de equipa, Jack Doohan e Franco Colapinto, têm lutado para encontrar o seu ritmo, deixando os fãs a questionar o que o futuro reserva. A equipa confirmou recentemente que Colapinto continuará na temporada de 2026, mas a empolgação é ofuscada pela iminente saída dos motores da Renault.
A partir de 2026, a Alpine irá mudar de direção e abraçar uma nova parceria com a Mercedes, uma mudança monumental que verá a Renault sair da arena dos motores de F1 pela primeira vez desde 1976. Esta mudança sísmica não afeta apenas a Alpine, mas envia ondas por todo o grid, uma vez que a Renault tem sido uma pedra angular no desporto, alimentando equipas lendárias como Williams, McLaren e Red Bull.
Para comemorar este momento histórico, a Alpine recorreu à plataforma de redes sociais X, partilhando uma homenagem sincera enquanto os membros da equipa assinavam a última Unidade de Potência Híbrida V6 da Renault. “Deixando a nossa marca,” proclamaram, enquanto destacavam a importância do momento. O post dizia: “Os membros da equipa assinaram a última Unidade de Potência Híbrida V6 para deixar Viry-Chatillon, antes da nossa última corrida juntos, este fim de semana em Abu Dhabi.” Este gesto encapsula a nostalgia e as emoções agridoce que rodeiam o fim desta parceria.
À medida que o panorama da F1 se prepara para uma mudança, a luta pelo poder está prestes a intensificar-se. Até 2026, a grelha contará com cinco fornecedores de unidades de potência: os próprios motores da Red Bull em colaboração com a Ford, a Ferrari a fornecer para si própria, Haas e Cadillac, e a Mercedes a expandir a sua lista de clientes para três equipas. A Aston Martin dará as boas-vindas à Honda como seu novo fornecedor, enquanto a Audi está pronta para entrar na disputa tanto como construtor quanto fornecedor de unidades de potência. A Cadillac dependerá inicialmente das unidades de potência da Ferrari para as temporadas de 2026 e 2027, antes de a General Motors intervir para traçar o seu próprio caminho em 2028.
Quando as luzes se apagarem em Abu Dhabi, os fãs assistirão não apenas a uma corrida, mas a uma despedida histórica, um momento que encapsula a evolução incessante da Fórmula 1. O fim da era Renault para a Alpine é um lembrete poderoso das dinâmicas em constante mudança no automobilismo, deixando os espectadores ansiosos pelo que está por vir. As apostas nunca foram tão altas, e o drama certamente se desenrolará na pista enquanto dizemos adeus a um capítulo que definiu uma geração na história da Fórmula 1.









