A 400ª corrida de Fórmula 1 de Fernando Alonso foi uma para os livros de recordes—mas não da forma que o bicampeão mundial poderia ter esperado. Numa frustrante repetição de corridas de marcos passados, o Grande Prémio da Cidade do México do espanhol terminou prematuramente, com Alonso a ser forçado a retirar o seu Aston Martin AMR24 devido a travões sobreaquecidos causados por detritos alojados nos ductos de travão.
Apesar da saída precoce, Alonso foi celebrado ao longo do fim de semana por fãs, rivais e pelo desporto pela sua notável longevidade de carreira. Refletindo sobre a corrida, Alonso notou um começo promissor antes de surgirem os problemas. “Estava tudo bem, a partida foi boa,” disse ele. “Aproveitámos muita ação à nossa frente, mas aparentemente havia detritos nos ductos de travão dianteiros, e as temperaturas estavam nas alturas.”
Alonso e a equipa da Aston Martin tentaram vários ajustes dentro do carro, movendo o equilíbrio de travão para trás na tentativa de arrefecer os travões sobreaquecidos. Infelizmente, os seus esforços não conseguiram baixar as temperaturas, e Alonso teve de retirar o carro. “Um pouco azarado hoje,” acrescentou.
Quando questionado se este DNF doeu mais devido ao marco, Alonso respondeu com a sua resiliência característica: “Dói sempre da mesma forma quando não vês a bandeira quadriculada. Não importa qual o número.”
Com a temporada de 2024 a chegar ao fim, Alonso mantém-se otimista, mirando um regresso mais forte nas próximas corridas e no Grande Prémio da Cidade do México do próximo ano. Embora a sua 400ª corrida possa não ter corrido como planeado, a paixão e o compromisso de Alonso continuam a alimentar a sua lendária carreira na F1, com os fãs esperançosos de que a sua 401ª saída traga melhor sorte.