Tensões Eclodem enquanto Piastri Descarrega em Norris sobre Colisão Choque no GP de Singapura
Num impressionante desabafo de frustração pós-corrida, Oscar Piastri libertou a sua raiva sobre o companheiro de equipa Lando Norris após uma caótica volta de abertura no Grande Prémio de Singapura, onde os dois pilotos da McLaren colidiram num momento que deixou a comunidade do automobilismo em alvoroço. Piastri, o líder do campeonato, encontrou-se do lado perdedor de uma colisão que descreveu como um “trabalho bastante de evitar” contacto, acendendo um aceso debate sobre a ética nas corridas dentro da equipa.
O drama desenrolou-se enquanto ambos os pilotos se alinharam em terceiro e quinto no grelha, com Piastri à frente de Norris. Quando as luzes se apagaram, Piastri foi impedido por Max Verstappen, que estava encurralado entre ele e Norris. Numa decisão de fração de segundo, Norris tentou tirar proveito da situação, mas acabou por ricochetear na roda traseira de Verstappen, que o fez colidir diretamente com Piastri—resultando numa colisão catastrófica que deixou os fãs sem fôlego.
A calma inicial de Piastri desmoronou-se quando comentou: “Sim, quer dizer, isso não foi muito à maneira de equipa,” questionando a lógica por trás da manobra agressiva de Norris. Ele ainda indagou: “Então, estamos bem com o Lando a simplesmente me empurrar para o lado? Qual é a situação aqui?” O seu engenheiro de corrida, Tom Stallard, assegurou-lhe que iriam rever o incidente após a corrida, mas o descontentamento de Piastri era palpável.
À medida que a corrida continuava, Piastri expressou as suas frustrações, afirmando: “Isso não é justo, peço desculpa, isso não é justo.” Os seus comentários acesos refletiam uma crescente exasperação com a abordagem da equipa, especialmente após ter sido dito para se concentrar na corrida em vez da colisão. Quando a McLaren optou por não intervir, a ira de Piastri intensificou-se. “Se ele tem de evitar outro carro ao colidir com o seu colega de equipa, então isso é um trabalho bastante de evitar,” afirmou, chamando claramente a atenção para a falta de responsabilidade.
Entretanto, o comentador de desportos motorizados e ex-piloto de F1 Martin Brundle adotou uma posição diferente, defendendo as ações de Norris durante a transmissão da corrida. Reconheceu a agressividade, mas manteve: “Achei que foi ousado, oportunista, agressivo, mas esta é uma corrida de automóveis.” Brundle sugeriu que as regras de engajamento mudaram, implicando que Piastri teria de se adaptar à natureza agressiva das corridas. “Mas a McLaren quer concluir o Campeonato de Construtores, depois podem preocupar-se com os pilotos a discutir,” acrescentou, aludindo aos objetivos maiores da equipa.
Este incidente ecoa conflitos anteriores dentro do acampamento da McLaren, nomeadamente durante o Grande Prémio de Itália de 2024, quando o próprio Piastri esteve envolvido em uma altercação semelhante com Norris. À medida que a poeira assenta do GP de Singapura, os comissários consideraram que o incidente não merecia investigação, deixando Piastri a ferver na sua desilusão.
A defesa de Brundle de Norris acrescenta outra camada a esta rivalidade em crescimento, enfatizando que Norris já tinha feito contacto com Verstappen antes de atingir Piastri. “Acho que têm de deixar de lado tudo o que aconteceu aqui, ali e em todo o lado,” afirmou Brundle, elogiando a qualidade de condução geral apesar do caos.
Com a corrida pelo campeonato a aquecer, esta colisão pode ser apenas o início de uma feroz e intensa rivalidade entre os companheiros de equipa da McLaren, enquanto ambos os pilotos lutam pela supremacia na pista. Os fãs e analistas ficam a questionar: como é que esta altercação irá impactar a sua dinâmica no futuro? Esta colisão pode ser a faísca que acende uma batalha titânica entre Piastri e Norris nas corridas que se avizinham.