Franco Colapinto enfrenta uma forte reação de ex-estrela da F1 e fãs: Será que os seus sonhos de glória chegaram ao fim?
Num dramático desenrolar de eventos para a temporada de Fórmula 1 de 2025, Franco Colapinto encontra-se no centro de uma tempestade, rotulado como uma “desilusão” pelo ex-piloto de F1 Christian Danner. A crítica mordaz de Danner é um alerta para o argentino de 22 anos, que muitos acreditavam que brilharia no palco da F1. Danner não poupou palavras, declarando: “Ele simplesmente não entrega nada tangível na pista.”
Colapinto, que saltou para o destaque da F1 em 2024, inicialmente chamou a atenção com uma respeitável carreira júnior e uma estreia a meio da temporada pela Williams, onde conseguiu conquistar cinco pontos. No entanto, a sua sorte desde então desceu a pique. Ele voltou a estar em evidência quando se juntou à Alpine, ocupando um lugar de Jack Doohan após apenas sete corridas na temporada. As expectativas eram altas, mas os resultados têm sido tudo menos brilhantes. Até agora, Colapinto falhou em marcar um único ponto pela Alpine, afundado numa série de erros de novato, incluindo um catastrófico acidente na qualificação em Imola e uma saída embaraçosa durante um teste de pneus Pirelli.
A crítica de Danner não se ficou pela performance de Colapinto. Ele também atacou a base de fãs do argentino, descrevendo-os como “realmente extremos” e criando uma atmosfera “muito desagradável”. “Falo por experiência própria,” lamentou Danner, destacando a reação negativa que enfrentou por ousar criticar Colapinto. “Qualquer crítica traz consigo uma tempestade de merda. Isso é muito, muito desagradável.” O fervor dos fãs de Colapinto atingiu um ponto de ebulição, com relatos a surgirem de Yuki Tsunoda a receber abusos após um momento tenso durante o fim de semana de corrida em Imola.
A controvérsia escalou quando Jack Doohan, o predecessor de Colapinto na Alpine, recorreu às redes sociais para refutar notícias falsas que circulavam, retratando o seu pai, Mick Doohan, a zombar da desgraça de Colapinto. A tensão em torno da ascensão de Colapinto é palpável, e as suas tentativas de gerir as repercussões têm sido menos do que eficazes. “Recebi muitas críticas nas redes sociais desde que estive na Fórmula 2,” admitiu Colapinto, tentando desviar a culpa pelo comportamento dos seus apoiantes mais fervorosos. “Acho que somos atletas, e temos de nos concentrar no que podemos controlar.”
A FIA reconheceu a crescente toxicidade em torno da F1 e está a tomar medidas para combater o abuso online através da sua iniciativa United Against Online Abuse. Mas para Colapinto, o desafio continua a ser assustador. Conseguirá ele superar o caos que o rodeia e reverter a sua carreira, ou será lembrado como mais um fogo-fátuo no mundo de alta octanagem da Fórmula 1? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: a pressão está em cima, e os olhos do mundo das corridas estão a observar de perto.