Num surpreendente virar dos acontecimentos, a NASCAR enfrenta uma onda de críticas por parte dos fãs, enquanto o piloto veterano Brad Keselowski se abre sobre as falhas do carro Next Gen, reacendendo um aceso debate que tem ardido durante anos.
O carro Next Gen, introduzido em 2022, tinha como objetivo revolucionar o desporto, reduzindo custos e criando um campo de jogo nivelado. No entanto, tornou-se um íman de controvérsia, com pilotos e fãs a lamentarem a perda da corrida crua e centrada no piloto do passado.
Um dos principais problemas que afligem o carro Next Gen é a sua aerodinâmica. O design do carro, com o seu fundo plano e difusor, levou a incidentes perigosos de descolagem a altas velocidades, enviando ondas de choque pela comunidade das corridas. Pilotos como Corey LaJoie e Josh Berry experimentaram aterradoras capotagens, levantando preocupações sobre a segurança e estabilidade do veículo.
Além disso, a dependência aerodinâmica do carro Next Gen criou um problema de “ar sujo”, impedindo as ultrapassagens e forçando os pilotos a navegar através de ar turbulento. Esta falha de design frustrou pilotos como Chase Elliott e Kyle Busch, que sentem que o desempenho aerodinâmico agora ofusca a habilidade de condução, levando a corridas previsíveis e sem emoção.
Brad Keselowski, um crítico vocal do carro Next Gen, não hesitou em expressar as suas preocupações. Após testemunhar carros a descolar e capotagens aterradoras em Daytona, Keselowski enfatizou a necessidade urgente de medidas de segurança melhoradas, destacando os riscos impostos pelo design não testado do veículo.
Recentemente, Keselowski alimentou ainda mais as chamas ao partilhar um tweet de Dale Earnhardt Jr. elogiando o carro Gen 4, desencadeando uma onda de nostalgia entre os fãs que anseiam pelos dias de corridas intensas e de alto risco.
Os fãs foram rápidos a juntar-se a Keselowski na sua protesto contra a NASCAR, com muitos a recorrer às redes sociais para expressar o seu descontentamento. O consenso entre os fãs é claro: o carro Next Gen afastou-se demasiado das corridas emocionantes e baseadas na habilidade que outrora definiram a NASCAR, deixando um vazio que mesmo os avanços em segurança não conseguem preencher.
À medida que o clamor se torna mais alto e os fãs exigem um regresso aos dias de glória das corridas, a NASCAR encontra-se numa encruzilhada, forçada a confrontar a reação e a reavaliar o futuro do desporto face à crescente crítica e descontentamento.