Em uma reviravolta chocante, Oliver Oakes renunciou ao seu cargo de diretor da equipa Alpine após a prisão do seu irmão, William Oakes, sob acusações de “transferência de propriedade criminosa”. O escândalo desenrolou-se quando William foi apanhado na posse de uma quantidade significativa de dinheiro no Silverstone Park a 1 de maio, levando à sua subsequente apresentação no Tribunal de Magistrados de Northampton e à detenção em custódia.
Apesar das circunstâncias tumultuadas que rodeiam o seu irmão, Oliver Oakes, uma figura respeitada no mundo das corridas, não foi implicado em quaisquer atividades ilegais. Como fundador da Hitech Grand Prix, onde William exerce funções como diretor, Oliver fez contribuições significativas para a indústria do automobilismo. As suas conquistas incluem a transformação da Hitech GP numa força dominante em campeonatos de monolugares como a Fórmula 2 e a Fórmula 3 antes de assumir o cargo de diretor da equipa Alpine em 2024.
Durante o seu mandato na Alpine, Oakes fez manchetes com sucessos notáveis, como garantir um pódio duplo no Grande Prémio de São Paulo de 2024. No entanto, a sua saída abrupta da equipa ocorreu em meio a outras mudanças, incluindo a substituição do piloto Jack Doohan por Franco Colapinto após apenas seis corridas. Enquanto a Hitech GP e a Alpine F1 se abstiveram de comentar a situação, a comunidade das corridas permanece agitada com especulações sobre as implicações dos problemas legais de William Oakes no futuro de ambas as equipas.
À medida que a temporada de F1 acelera com o próximo Grande Prémio da Emilia Romagna, a ausência de Oliver Oakes da hierarquia da equipa Alpine levanta questões sobre a estabilidade e o desempenho da renomada equipa de corridas. Com os holofotes agora firmemente focados nos irmãos Oakes e nos seus respetivos envolvimentos no mundo do automobilismo, fãs e analistas ficam a ponderar as potenciais ramificações deste escândalo no panorama mais amplo das corridas.