Num desfecho surpreendente no Grande Prémio da Arábia Saudita, Yuki Tsunoda e Pierre Gasly encontraram-se envolvidos num incidente controverso que levou à sua eliminação da corrida. A colisão de alto risco entre os dois pilotos na curva quatro, no início da corrida, revelou-se catastrófica, com ambos a sofrerem as consequências. O Alpine de Gasly ficou severamente danificado e teve de ser removido por um guindaste, enquanto o Red Bull de Tsunoda, embora tenha conseguido chegar às boxes, nunca mais voltou à pista.
A tensão escalou à medida que Tsunoda defendia as suas ações, afirmando que fez tudo o que podia no calor do momento. Ele expressou que abordaria a curva da mesma forma se tivesse outra oportunidade, recusando-se a culpar Gasly e atribuindo o incidente a um mero acidente de corrida. No entanto, os oficiais da corrida pareciam ter uma perspetiva diferente. Os Comissários convocaram Tsunoda para uma audiência, insinuando uma potencial penalização à espreita sobre a equipa da Red Bull.
Gasly, por outro lado, transmitiu a sua crença de que a colisão foi puramente acidental, atribuindo-a a um mero infortúnio. Apesar de ter executado uma manobra bem-sucedida na curva um para ultrapassar Tsunoda, Gasly reconheceu o espaço apertado e deixou espaço por dentro, apenas para acabar em contacto com o piloto japonês, resultando numa colisão que terminou a corrida contra a parede. O francês enfatizou que conhecia bem Tsunoda e estava certo de que não foi intencional, considerando-o um resultado infeliz de um raro incidente.
A colisão entre Tsunoda e Gasly não apenas abalou a pista de corrida, mas também gerou controvérsia e especulação dentro da comunidade da F1. À medida que a poeira assenta sobre este incidente dramático, todos os olhares estão voltados para os oficiais da corrida para determinar as consequências desta colisão de alta octanagem que eliminou dois pilotos competitivos num emocionante duelo no Grande Prémio.