Comunicações de rádio da equipa não ouvidas do Grande Prémio da China revelam uma mensagem promissora de Carlos Sainz para a sua nova equipa, Williams. Sainz, que recentemente fez a transição da Ferrari para a Williams, garantiu à sua equipa que é capaz de muito mais velocidade após um início difícil na temporada de F1 de 2025.
Carlos Sainz, apesar dos seus admirados feitos como campeão de corrida por quatro vezes, teve dificuldades em acompanhar o seu colega de equipa, Alex Albon, nas fases iniciais do novo campeonato. Após uma saída prematura devido a um acidente nas condições molhadas de Melbourne, Sainz não conseguiu ultrapassar Albon em Xangai, ficando a três décimos de segundo atrás.
No entanto, a resiliência de Sainz destacou-se quando ele marcou o seu primeiro ponto como piloto da Williams, após ser promovido à 10ª posição. Isto ocorreu como resultado da desqualificação dos Ferraris conduzidos por Charles Leclerc e Lewis Hamilton, o que empurrou Albon para o 7º lugar.
A luta foi real para Sainz em Xangai, pois ele ficou a 20 segundos de Albon na linha de chegada. No entanto, uma conversa de rádio que não chegou ao ouvido do público revela a confiança do espanhol na sua equipa. Ele prometeu o seu potencial para entregar velocidades muito mais altas, ao mesmo tempo que reconheceu a necessidade de um trabalho significativo para alcançar a sua melhor forma na Williams.
Após a corrida, o engenheiro de Sainz reconheceu os desafios, mas manteve uma perspetiva positiva para as corridas futuras. Ele expressou que, apesar de algum infortúnio, o ritmo do carro era encorajador e que iriam construir a partir disso para a próxima corrida no Japão.
Sainz respondeu, reconhecendo a melhoria em relação ao dia anterior, mas também enfatizou que havia uma quantidade considerável de trabalho ainda por fazer. Ele afirmou com firmeza a sua crença nas suas capacidades, dizendo: “Acho que sou muito mais rápido do que isto.” O seu engenheiro ecoou esta confiança na sua resposta, assegurando a Sainz que iriam trabalhar nisso juntos.
Olhando para os testes de pré-temporada no Bahrein, Sainz sugeriu que o início da temporada seria desafiador para a Williams, dado a sua preparação limitada. Ele defendeu um calendário de testes de pré-temporada mais alargado, apontando que o atual teste de inverno de três dias é inadequado.
Sainz destacou a desvantagem que isso representa não só para pilotos experientes como ele, mas também para novatos que encontrariam o início da temporada particularmente desafiante. O espanhol sugeriu que o dinheiro investido em simuladores poderia ser melhor utilizado para aumentar os dias de teste para oito ou dez, permitindo que as equipas escolhessem os locais de teste.
Ele propôs ainda que o teto orçamental incluísse o número de dias de teste e simuladores, permitindo que as equipas decidissem onde desejam gastar o seu dinheiro. Sainz argumentou que a experiência real adquirida na pista com o carro efetivo do ano supera de longe o treino em simuladores, mesmo que estes sejam considerados bons pelos engenheiros. Concluiu pedindo à F1 que considere melhorar o processo de testes, em benefício dos novatos, das equipas e do desporto como um todo.