Michael McDowell passou a sua carreira na NASCAR a corrigir equipas quebradas, transformando programas em dificuldades em contenders do top-15 com nada mais do que determinação, experiência e paciência. Mas aos 40 anos, o vencedor do Daytona 500 está farto de ser um construtor de equipas—está pronto para ser um vencedor de equipas.
E com o apoio financeiro robusto da TWG Global à Spire Motorsports, McDowell pode finalmente ter o poder necessário para deixar de ser um construtor e começar a ser um contender ao campeonato.
Porque é que McDowell vê a Spire como diferente
Quando a Spire Motorsports anunciou McDowell como o seu novo piloto para 2025, a reação foi mista.
💬 “O que é que ele vai fazer, construir equipas até aos 60?” brincou o insider da NASCAR Bob Pockrass.
E é uma pergunta justa. McDowell tem sido o tipo que as equipas em dificuldades chamam quando precisam de estabilizar—mas raramente o tipo em que constroem para o sucesso.
Mas desta vez, McDowell não vê a Spire como mais um trabalho de ‘reconstrução’.
“Sinto que isto vai ser um processo de construção porque o teto é realmente alto na Spire,” disse McDowell a Bob Pockrass. “Eles já estão muito mais avançados do que estou habituado a começar.”
“Estou habituado a construir a partir dos 30, chegar aos 20, depois aos adolescentes, e finalmente colocar-me em posição de competir… Mas a forma como a Spire se comportou no final de 2024, eles já estão numa posição realmente boa.”
Spire Motorsports: O Underdog com Grande Força Financeira
O que torna a Spire diferente dos projetos anteriores de McDowell? Uma palavra: Dinheiro.
🚨 A Spire está agora apoiada pela TWG Global, um grupo de investimento de vários mil milhões de dólares com participações na Fórmula 1, nos LA Dodgers e no Chelsea FC.
🚨 Ao contrário das equipas anteriores de McDowell, a Spire não está a sobreviver—estão a investir em talento sério, tanto na cadeira do condutor como na garagem.
🚨 Os resultados já estão a aparecer—a Spire terminou 2024 com cinco classificações no top 10, incluindo um triplo top 10 em Watkins Glen.
Se a Spire já era capaz de entrar no top 10 com Carson Hocevar, Corey LaJoie e Zane Smith, então adicionar um especialista em circuitos e mestre em superspeedways como McDowell pode ser a peça final do quebra-cabeças.
A Longa Estrada de McDowell até à Spire: Uma Carreira Construída com Paciência
Michael McDowell não é uma história de sucesso da noite para o dia—ele é um exemplo de perseverança.
✅ 2008-2010: Competiu parcialmente pela Michael Waltrip Racing, saltando entre equipas na tentativa de se manter no desporto.
✅ 2014-2017: Finalmente garantiu uma vaga a tempo inteiro na Cup com a Leavine Family Racing—mas ainda era uma equipa de meio do pelotão, no melhor dos casos.
✅ 2018: Mudou-se para a Front Row Motorsports, onde começou a transformar uma equipa de fundo do pelotão numa concorrente legítima.
✅ 2021: Conseguiu a primeira vitória da FRM na Daytona 500, surpreendendo o mundo da NASCAR.
✅ 2023: Venceu no Circuito de Indianapolis, provando que não era apenas uma casualidade em superspeedways.
Será 2025 o Ano em que McDowell Finalmente Recebe o que Merece?
Para McDowell, a mudança para a Spire é sobre reescrever o seu legado na NASCAR.
“Eu gosto do processo, gosto de fazer parte disso,” disse McDowell. “Mas quero ter resultados na pista como piloto. Esse é o meu foco principal.”
Ele não está satisfeito em ser ‘o construtor’—ele quer vitórias, contenda nos playoffs e uma séria oportunidade de uma corrida profunda pelo campeonato.
E pela primeira vez na sua carreira, ele pode finalmente ter a equipa atrás dele para conseguir isso.